Reservas Internacionais em 16,2 mil milhões de dólares

 In Economy

As Reservas Internacionais Brutas do país, que medem os recursos existentes em dinheiro, ouro e outras ma-térias-primas aceites como garantia internacional, iniciaram, esta semana, num patamar de 16,2 mil mi-lhões de dólares.

De acordo com a tabela de evolução semanal do Banco Nacional de Angola, disponibilizada no seu sitio na Internet, as Reservas Internacionais Líquidas estão estimadas em 10,6 mil milhões de dólares e chegam, ao menos, em caso extremo para garantir mais de 10 meses de importação ininterrupta.

Quando comparado aos 15,5 mil milhões de Reservas Brutas e 9,8 mil milhões de dólares das Reservas Internacionais Líquidas, o “stock” do país registou uma subida de cerca de mil milhões de dólares.

É ao menos, de acordo com analistas, expectativa que estes indicadores continuem a mostrar alta significativa, considerando os actuais preços do barril de petróleo nos mercados internacionais.

Petróleo está 93 dólares

O barril de petróleo Brent, referência às exportações angolanas, abriu, ontem, a sessão de negociações em Londres nos 92,7 dólares, abaixo dos 93,2 dólares com que fechou a sessão de sexta-feira.

Contudo, segundo a notas da Investing.com, relativamente as variações diárias, por volta do meio dia (hora de Angola), o barril estava a ser vendido por 93,03 dólares, mas chegou antes aos 93,99 dólares, apenas um ponto percentual para bater os 94 dólares, preço que quebrava também o recorde de Setembro de 2014.

Previsões de Wall Street

O índice do Medo e Ganância mede o sentimento do investidor em acções, títulos e criptomoedas numa escala de 0 a 100, onde 0 é o estado de medo extremo que causa pressão extrema de venda, enquanto 100 sugere compra extrema

ou ganância extrema. No entanto, entre as “commodities”, as restrições de oferta e a geopolítica podem causar medo e ganância misturados, no sentido de que o medo de que algo seja escasso possa deixar os investidores extremamente gananciosos na compra – como acontece agora com o petróleo.

O rali descontrolado do petróleo nos últimos dois meses teve tudo a favor, da geopolítica à política de fornecimento. A única coisa que faltou foi uma crise meteorológica real. Isso foi compensado na semana passada com receios de congelamento no Texas, jogando o mercado com firmeza para acima dos 90 dólares, com base na ideia de que a bacia de petróleo e gás do Permiano poderia congelar-se novamente, como no ano passado.

O petróleo WTI, referência de preço nos EUA, bem como o homólogo do Reino Unido, o Brent, tiveram a sétima semana se-guida de rali, rumo à previsão dos bancos de Wall Street de 100 dólares por barril. Na verdade, esse preço-alvo foi definido bem antes da crise entre a Rússia e a Ucrânia, dos aumentos de produção sem convicção da OPEP+ e da nevasca ártica que afectou grande parte dos EUA no início da semana passada, incluindo o Texas, que normalmente é o quarto estado mais quente dos EUA fora do inverno.

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