Reserva Estratégica Alimentar entra em funcionamento para baixar preços dos alimentos

 In Economy

O Ministério da Indústria e Comércio põe em marcha, a partir desta terça-feira (21), para todo o país, o plano operacional de funcionamento da Reserva Estratégica Alimentar, numa operação em que deverá introduzir, de forma imediata 352 mil toneladas de açúcar em sacos de 50 quilogramas (kg), arroz (25 kg) e coxas de frango (caixas de 10 kg).

Com esta medida, prevê-se um impacto na redução dos preços, em até 5,0 por cento, para o consumidor final, soube o Jornal de Angola, em Luanda, junto de fonte oficial. A operacionalização efectiva da Reserva Estratégica Alimentar (REA) é uma iniciativa do Governo de Angola, que visa regular o mercado e influenciar a baixa de preços de produtos alimentares essenciais que integram a cesta básica, numa parceria com a empresa Gescesta, entidade gestora.
De acordo com uma nota do Gabinete de Comunicação Institucional do Ministério da Indústria e Comércio,  o arranque desta operação será marcado com uma visita do ministro Victor dos Santos Fernandes, às instalações do Entreposto Aduaneiro de Angola.
O documento refere que a Reserva Estratégica Alimentar vai garantir a aquisição, armazenamento e distribuição de mais de 520.000 toneladas de produtos alimentares, parte deles já produzidos e transformados localmente, em indústrias geradoras de emprego.
O início da operação coloca de imediato no mercado, já nesta primeira fase, até 354 mil toneladas de alimentos e, progressivamente, vai efectuar aumentos até chegar-se às 520.000 toneladas.
No decorrer das próximas semanas começam a ser distribuídos os restantes nove (9) produtos, dos 11 que integram a gestão da REA, em alinhamento com os compromissos assumidos pela GESCESTA, no sentido de garantir operacionalidade e rigor na oferta e disponibilidade destes produtos ao mercado, como forma de permitir o acesso a estes, em condições justas, por parte da generalidade da população.
A Gescesta é a empresa responsável pela gestão do processo, que envolverá a participação de muitas outras entidades, e que vai permitir a aquisição, recepção, armazenamento e distribuição destes produtos, para todos os diferentes agentes do mercado (armazenistas/grossistas e retalhistas), em resultado de um concurso internacional e das necessárias garantias de capacidade, operacional e financeira, numa lógica que envolve o Ministério da Indústria e Comércio e o Entreposto Aduaneiro de Angola.

A nota refere que vários factores impossíveis de controlar, como a Covid-19, e outros, do conhecimento geral, tiveram efeitos muito negativos nas cadeias de produção e sistemas logísticos dos produtos alimentares básicos, em todo o mundo, resultando na escassez e aumento significativo dos preços.
Cita que, pelas circunstâncias, o Governo de Angola tem tomado importantes medidas para proteger e melhorar a vida das famílias e empresas, como a aceleração da industrialização do país, o aumento da produção nacional, tais como esta da Reserva Estratégica Alimentar, bem como das acções de fiscalização da Autoridade Nacional  de  Inspecção Económica e Segurança Alimentar (ANIESA), confiando que os angolanos vão começar a sentir de imediato os efeitos benéficos destas medidas.
Com a actuação da Reserva Estratégica Alimentar, os diversos agentes da distribuição alimentar do mercado nacional vão, finalmente, poder adquirir e disponibilizar produtos da cesta básica aos preços de referência do mercado internacional, melhorando, assim, o nível de vida das famílias angolanas.

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