IGCA coloca marcos na zona de implantação de infra-estruturas turísticas
Uma delegação integrada pelo consórcio ZHAV Angola, técnicos e técnicos do Instituto Geográfico e Cadastral de Angola (IGCA) colocaram os primeiros marcos na zona onde serão implantados os projectos turísticos de alto padrão, no Parque Nacional do Luengue-Luiana, município do Rivungo, no Cuando Cubango.
O objectivo é atrair turistas nacionais e internacionais, tendo em vista que a zona constitui os maiores santuários de vida selvagem do país e quiçá de África.
Com uma extensão territorial de cerca de 45 mil quilómetros quadrados, o referido Parque está numa zona privilegiada na Faixa de Caprivi, no corredor que permite a ligação por estrada entre Angola e a Namíbia, Zâmbia, Botswana, Zimbabwe e África do Sul.
Para a exploração efectiva do Parque Nacional do Luengue-Luiana, que se encontra praticamente virgem em termos de conservação da biodiversidade, o Governo da Província do Cuando Cubango está a trabalhar com cinco empresas nacionais e estrangeiras que manifestaram o interesse em implementar projectos de alto padrão nenhum local.
O consórcio ZHAV-Angola, uma das cinco empresas, está com o “pé a fundo no pedal do acelerador”, tendo já colocado os marcos nas três áreas escolhidas nas zonas do Benério, Sangilo e Boa-fé, aguardando apenas o direito de superfície e o olhar do Instituto Nacional da Biodiversidade e Conservação, para o arranque do projecto.
À reportagem do Jornal de Angola, um dos sócios da ZHAV-Angola, Paulo Muginga, garantiu que já existem recursos financeiros próprios para o arranque da construção de infra-estruturas turísticas que a empresa pretende implementar no Parque Nacional do Luengue-Luiana, sem deixar de parte a possibilidade de recorrer ao banco comercial.
Paulo Muginga destacou que, a colocação de marcos nas áreas escolhidas, representa mais uma etapa vencida rumo à materialização do projecto, que visa tornar o Parque Nacional do Luengue-Luiana num dos melhores destinos turísticos de África.
“A nossa previsão é arrancar com a construção do primeiro lodge e, de forma gradual, irmos construindo os outros que pretendemos finalizar todo o empreendimento dos três lodges dentro de aproximadamente um ano”, disse.
O consórcio ZHAV-Angola, que conta também com parceiros namibianos, pretende desenvolver um projecto ecoturístico, aproveitando as excelentes potencialidades de recursos faunísticos, florestais e hídricos no interior do parque.
“Por isso é que escolhemos as três áreas, baseando-se no potencial que a zona representa, com destaque para a diversidade da fauna, que se revela um grande atrativo para turistas de toda a parte do mundo”, disse.