Apoio ao empresariado privado criação bases para maior redução na importação de bens

Apoio ao empresariado privado criação bases para maior redução na importação de bens
POLITICS
  13-11-2024

Os apoios do Executivo, prestados ao empresariado nacional, estão, neste momento, a criar bases fundamentais para que no futuro se reduza, vantajosamente, a importação de vários produtos, inclusive, do óleo de palma, tal como ocorre atualmente.

A afirmação é do presidente do Grupo Técnico Empresarial, Carlos Cunha, ontem, em Benguela, no acto de lançamento da primeira pedra de construção da fábrica de refrigerante cáustica do Grupo Adérito Areias, onde representou o ministro de Estado para a Coordenação Económica, José de Lima Massano.

Carlos Cunha disse que um dos maiores produtos de importação de Angola é o óleo de palma vindo da Malásia. A par deste produto, crucial para fazer sabão, entre os maiores produtos de importação, atualmente, no país, são também os materiais-primas para a produção do produto referido.

O empresário explicou que Angola consome cerca de 13 milhões de litros de sabão em líquido e a efectivação da construção da fábrica de soda cáustica, iniciativa do Grupo Adérito Areias, vai contribuir na redução substancial de importação do produto.

“Com a importação desses produtos, a nossa conta comercial fica negativa, porque são mais receitas que o país consome. Com esta fábrica e com o arranque de projecto complementar em curso na província do Cuanza-Norte, Angola vai tornar-se, praticante, autónoma nos produtos de maior importância económica”, disse.

Segundo Carlos Cunha, um promotor privado está construindo uma fábrica de escala mundial, onde irá produzir cerca de cinco mil hectares de óleo de palmas e o Grupo Adérito Areias, por sua vez, à jusante, apostou na produção de refrigerante cáustica.

Deste modo, explicado, quando se tem refrigerante cáustica, está a pensar-se em saúde, dada com a sua importância determinante na higiene e na pureza da água a beber em Angola.

“Precisamos do cloro para a nossa água ser mais puro e o ganho vai ser uma realidade com a construção da fábrica em curso em Benguela”, disse.

Para o líder do GTE, o sabão é um produto estratégico e colocado nas mãos dos consumidores a um preço mais competitivo, pode-se ativar, vivamente, um negócio regional.

Com esta iniciativa do Grupo Adérito Areias, a partir de Benguela, vai-se ter sabão azul, branco e outros elementos essenciais para a higiene diária das comunidades.