Angola defende mudanças para progresso das mulheres

Angola defende mudanças para progresso das mulheres
POLITICS
  13-11-2024

A aposta contínua em acções externas para a criação de mudanças estruturais que promoveram progressos significativos para as mulheres em ambientes de conflito e pós-conflito foi defendida, ontem, em Luanda, pelo ministério da Acção Social, Família e Promoção da Mulher.

Ana Paula do Sacramento Neto fez este posicionamento na abertura da 9.ª Sessão Ordinária dos Ministros do Género da Conferência Internacional da Região dos Grandes Lagos (CIRGL), que decorou sob o tema “Uma Região dos Grandes Lagos com mulheres e crianças no centro e onde prevalece a dignidade humana, a paz e a cooperação”.

A ministra ressaltou que o encontro vai proporcionar um espaço para troca de ideias e boas práticas, promovendo uma agenda de Mulheres, Paz e Segurança e fortalecendo as vozes femininas na região.

Ana Paula do Sacramento Neto sublinhou que os países africanos demonstraram vontade política em investir na democracia, boa governança e promoção de um Estado de Direito que incorpora a igualdade de género nas estratégias regionais e globais.

A ministra frisou ainda o papel fundamental das mulheres na prevenção e resolução de conflitos, bem como na promoção dos direitos humanos em situações de conflito.

No entanto, a ministra informou que ainda existem grandes desafios em várias áreas para cumprir as metas de desenvolvimento sustentável de 2030 e a Agenda 2063 da União Africana.

Ana Paula do Sacramento Neto reforçou a importância de ações focadas em mudanças estruturais para garantir progressos concretos para as mulheres em cenários de conflito e pós-conflito.

No encontro, destacou Ana Paula Neto, é um mecanismo importante para monitorar o progresso dos Estados Membros na promoção da representação feminina nos principais órgãos de decisão e no fortalecimento do envolvimento das mulheres nos processos de paz e resolução de conflitos.

A ministra chamou a atenção para a gravidade da violência contra mulheres e crianças na região, enfatizando que as mulheres são as principais vítimas dos conflitos armados, especialmente nas áreas de Kivu do Norte, Kivu do Sul e Ituri, na RDC.

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