AIPEX: Benguela tem 52 projectos avaliados em mais de 2,9 mil milhões de dólares
O presidente do Conselho de Administração da Agência de Investimento Privado e Promoção das Exportações (AIPEX) informou, quinta-feira, na cidade das Acácias Rubras, que a província de Benguela tem, actualmente, 52 projectos avaliados em cerca de 3 mil milhões de dólares.
Arlindo das Chagas Rangel, que falava no final do encontro com o vice-governador provincial para o sector Técnico e Infra-estruturas de Benguela, Adilson Gonçalves, no âmbito da visita que efectua aos projectos, disse que dos projectos constam os do Corredor do Lobito, do Grupo Carrinho, da Salina, do Elefante BAI, entre outros.
Ao particularizar o Corredor do Lobito, o PCA da AIPEX disse que todos os processos desta importante plataforma têm passado pela Agência e tem se dado todo apoio.
O gestor reconheceu que é um projecto transversal e muito importante para o país e muito falado internacionalmente, inclusive na reunião dos países mais fortes do mundo, como aconteceu há pouco tempo.
"Precisamos ter mais marcas internacionais credíveis em Angola”, destacou, salientando que há variações que, quer a agência, quer os investidores não controlam, mas existem muitas intenções que vão ser materializadas no mais curto espaço de tempo.
Arlindo Rangel enalteceu os avanços que se registam na desburocratização dos processos. "Temos sentido que a desburocratização tem se sentido e os processos têm sido mais céleres e acabamos de confirmar, também, isso, agora aqui na província de Benguela”, enalteceu.
"Tem havido a desburocratização dos processos e a título de exemplo, como nós já afirmámos, o processo de vistos de trabalho dos investidores e as residências que demoravam 7 a 90 dias, hoje os mesmos até cinco dias estão emitidos”, destacou.
A título de exemplo, falando de Benguela, sustentou, "estamos com 52 projectos avaliados em quase 3 mil milhões de dólares (2,9 mil milhões de dólares)”.
Segurança alimentar
Relativamente às exportações, o responsável disse que o processo ainda não satisfaz, pois, está-se numa fase de satisfazer a produção interna, garantindo a segurança alimentar.
"Temos produzido muito, mas, ainda é insuficiente e só depois de resolvermos o nosso problema interno vamos fazer o processo inverso, que é a exportação”, reconheceu.