PR tem sido impulsionador da diplomacia económica

 In Economy

O Presidente da República, João Lourenço, tem sido o grande impulsionador da diplomacia económica angolana, durante as suas visitas de Estado em várias partes do mundo.
A consideração é do ministro das Relações Exteriores, Téte António, que falava esta sexta-feira, em Luanda, no debate intitulado “Diplomacia Económica: Balanço e Perspectivas”, promovido pelo Centro de Imprensa do Presidente da República (CIPRA).

Denominado “CaféCIPRA” é um espaço de diálogo aberto, directo e sem moderação, entre governantes e representantes de diversas áreas da sociedade civil. Os debates serão realizados quinzenalmente.

Para o governante, o Chefe de Estado é o diplomata número um e todas as suas deslocações oficiais, nos últimos quatro anos, serviram, também, para atrair investimentos estrangeiros.

Segundo o ministro, Angola apostou em duas frentes da diplomacia económica, designadamente uma interna e outra externa.

Disse que a primeira cingiu-se a um conjunto de reformas administrativas, e a segunda serviu para transmitir ao mundo que Angola é um país seguro e aberto ao investimento.

Parcerias estratégicas
Citou, igualmente, as parcerias estratégicas que o continente africano estabeleceu, designadamente nos fóruns China-África, Turquia-África, União Europeia-África, Estados Unidos da América-Africa, onde Angola deu e recebeu a sua contribuição neste domínio.

O governante explicou que o país tem vindo a adaptar-se a esta nova estratégia, que vai servir para diversificar as relações económicas, procurar interesses nacionais e deixar de se limitar as parcerias tradicionais.

Reconheceu que o Ministério das Relações Exteriores não faz sozinho a diplomacia, conta a contribuição de um conjunto de sectores, que devem estar alinhados e seguir as estratégias delineadas pelo o Executivo.

Promoção de investimentos e exportações

Por sua vez, o presidente do Conselho de Administração da Agência de Investimento Privado e Promoção das Exportações (AIPEX), António Henriques da Silva, afirmou que, desde 2018, a instituição recebeu 444 projectos.

O número corresponde a mais de quatro mil milhões de dólares, indicativo que considerou ser positivo, pelo facto de haver maior impacto das actividades do sector não petrolífero.

Sobre a Zona Económica Especial Luanda/Bengo, afirmou que algumas empresas estabelecidas no local já começaram a exportar os seus produtos para países africanos.

Presenciaram esta primeira edição do “CaféCIPRA” governantes (ministros, secretários de Estado e responsáveis de institutos e empresas estratégicos) e representantes da sociedade civil (jornalistas, fazedores de opinião, ordens profissionais, sindicato entre outros).

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