Ministra da educação aponta reforma regular do sistema de ensino

 In Social

A ministra da Educação, Luísa Grilo, afirmou, esta terça-feira, ser necessário pensar numa reforma, com conteúdos programáticos que acompanham a evolução da sociedade.

Para a ministra, que falava no programa grande entrevista da TPA, assim acontece em todo mundo para um aprendizado mais consistentes actualizado e actuante.

Luísa Grilo apontou como ganho da reforma de 2014, o alargamento do ensino primário da 4° para a 6° classe, permitindo estudar mais e a oportunidade de abrirem cursos em todas as áreas económicas.

Questionada sobre a monodocência, fez saber que está em uma fase de transição, com o professor a ter três áreas de conteúdo complementar ao contrário das anteriores nove disciplinas agregadas, transformando-se em monodocência assistida.

“Daí a necessidade de reforma, depois de identificar lacunas, como o facto de os professores não terem acompanhado o mesmo passo anterior a reforma e pelo facto de a ciência não ser estática”, reforçou a governante.

Actualmente, adiantou, os professores estão a ser capacitados para leccionarem a monodocência assistida.

Novas salas de aulas

De 2017 até ao momento actual, disse, foram construídas mais 650 novas escolas, no âmbito da revalorização das escolas.

O Ministério está a criar condições nas escola, porém reconheceu ser necessário voltar ao “casamento” entre a comunidade, escola e autoridades.

Apontou igualmente a valorização do professor, a qualificação permanente e a reconversão de carreira como primordial para motivar o professor.

“Desde 2021, 150 mil professores já beneficiaram da reconversão”, informou.

Luísa Grilo detalhou dois recentes novos projectos, nomeadamente “As Escolas de Referência” e o PAT 2.

O primeiro elegeu 56 escolas desde o pré-escolar ao ensino técnico, que, durante 4 anos, serão avaliadas e, embora seja um projecto piloto, a qualidade do desempenho do aluno, do professor e a interação com a comunidade serão analisadas.

Já o segundo, explicou, é a continuação do PAT 1, com a particularidade de estar voltado as raparigas, ao contrário do anterior virado para professores, com bolsas de estudos para quem se empenhar.

Pretende alcançar seis milhões de adolescente de 168 municípios, do ensino primário e secundária, permitindo, igualmente, um regresso seguro a escola.

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