Café angolano ainda pouco conhecido
Os investidores estrangeıros têm pouco conhecimento sobre a qualidade do café produzido em Angola, daí que o país deve apostar intensamente na promoção de mais campanhas de divulgação e incentivo, quer a nível nacional, quer no estrangeiro.
Esta afirmação é do embaixador Carlos Sardinha, director de Cooperação Internacional do Ministério das Relações Exteriores (MIREX), que está no Dubai (Emirados Árabes Unidos), à frente de uma delegação angolana que participa como co-organizador de uma conferência/exposição, denominada “Café de Angola: Conectando as Culturas do Mundo”, no Pavilhão de Angola na Expo 2020 Dubai.
O evento, aberto na sexta-feira e que deve encerrar hoje, está inserido na semana temática da Expo: “Alimentação, Agricultura e Meios de Subsistência”, sendo também parte da estratégia de diplomacia económica do MIREX.
O principal objectivo é o relançamento do café de Angola, incentivo à produção cafeícola, obtenção de possíveis investimentos e promoção de futuras exportações do bago vermelho.
“Temos boa qualidade do café, mas pouco produto e poucas campanhas de incentivo”, reafirmou o director Carlos Sardinha, para quem ainda há muito a fazer.
Informou que muitos convidados ao certame, no caso da Etiópia, São Tomé e Príncipe, Costa Rica, México, Arábia Saudita e Egipto são conhecedores da excelente qualidade do café angolano, pelo que há a necessidade de se voltar aos níveis de produção da década de 70.