Angola preparada para a 2ª Bienal de Luanda
Angola acolhe a 2ª Bienal de Luanda, Fórum Pan Africano para a Cultura de Paz e não violência, de 27 de Novembro a 2 de Dezembro de 2021. O evento decorre sob o lema “Artes, Cultura e Património: Alavancas para construir a África que queremos ”e será apresentado em formato híbrido, presencial e digital.
O programa do evento foi apresentado esta segunda-feira pelos parceiros, UNESCO, UA e Governo de Angola, numa conferência de Imprensa conjunta online, com discursos do que pretendem que venha ser a plataforma multidimensional. O Embaixador Sita José, Coordenador do Comitê Nacional de Gestão, referiu que o programa inclui actividades sociais, culturais e científicas, tendo sido tratado como condições para o acompanhamento em tempo real.
“ Estão a ser altas condições para a exibição, no centro e na periferia da cidade de Luanda, de todos os momentos a serem vividos ao longo do evento”, disse.
A Bienal de Luanda é um projeto que nasce da convergência de políticas e programas estratégicos entre três os parceiros, inspirados na Carta de Renascimento Cultural Africano, que preconiza a cultura como caminho mais seguro para que África pode aumentar a sua participação na produção científica mundial e enfrentar os desafios da globalização.
O certame prevê espaços de reflexão, de exposição e de difusão de criações artísticas, boas práticas, ideias e saberes relacionados com a cultura de paz, considerando uma Estratégia Operacional para a Prioridade África da UNESCO de 2014-2021, que identifica “construção da África para a edificação de sociedades inclusivas, pacíficas e resilientes ”, bem como a Agenda 2063 da União Africana, olhando para o futuro pretende“ recriar uma narrativa africana com vista, entusiasmar e dinamizar a população africana e de usar sua energia construtiva para definir e implementar um programa viável para uma unidade, a paz e o desenvolvimento no século 21.
Espera-se que o evento venha incentivar e integrar iniciativas culturais complementar a promover a coesão dos povos.
Por sua vez, o coordenador internacional da Bienal de Luanda, Vincenzo Fazzino, advogou que o certame é um espaço de intercâmbio onde os jovens africanos e afro-descendentes vão um papel de liderança.
Conforme o responsável, os fóruns temáticos reunirão as melhores práticas e parceiros interessados na paz e no desenvolvimento sustentável, a fim de desenvolver, em maior escala, projetos e iniciativas que se revelaram bem sucedidas no continente africano, a nível local, nacional ou sub-regional.
Para o ato inaugural, estão opções de chefes de Estados e de governos de países da região Austral de África, de Portugal, dos representantes de Cuba, Costa Rica, Moçambique, entre outros.
Para mais informações acesse os sites: # bienaldeluanda.gov.ao; https://www.unesco.org/biennaleluanda/2021;
[/ vc_column_text] [/ vc_column] [/ vc_row]