Angola doa a França duas esculturas francesas do século XVIII

 In Cultura

Na sequêncıa do acordo de cooperação no domínıo da Cultura, assınado no dıa 4 de Fevereıro, em Paris, os ministros da Cultura dos dois países, Filipe Zau e Roselyne Bachelot-Narquin, rubricaram, também, a escritura da doação de Angola à França de duas obras-primas da escultura francesa do século XVIII, “Zephir, Flore et Amour”, de Philippe Bertrand,  René Frémin e Jacques Bousseau, bem como “L’Abondance”, de Lambert Sigisbert Adam.

As esculturas, encomendadas, respectivamente pelos reis Luís XIV e Luís XV, juntam-se as colecções do Museu Nacional dos Palácios de Versalhes e de Trianon e são apresentadas, desde ontem, até 5 de Junho, numa exposição intitulada “Obras-primas encontradas”.

As obras eram propriedades do Estado angolano, desde 1979, data em que foi adquirido o edifício da Embaixada em França, em cujo jardim se encontravam.

As esculturas foram localizadas em 2018, por um especialista de Versalhes, que desconhecia o seu paradeiro e que tinha feito um estudo aturado dos arquivos disponíveis sobre as vendas que envolviam o património do castelo e as sucessivas mudanças de proprietário, visando inventariar e fazer uma busca nos bens imóveis de todos os descendentes, na esperança de que as obras ainda se encontrassem em França.

A Embaixada de Angola receberá do Castelo de Versalhes, em Julho próximo, duas réplicas das esculturas para substituírem os originais doados à França.

De acordo com a nota, a doação de Angola atesta a excelência das relações bilaterais, sendo o primeiro acto de um programa de acções de cooperação patrimonial, organizado a partir de 2022.

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